GENOMA PESQUISA

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Teatro Genoma - Atividades 2017/2018

Segue imagens de apresentações que estamos realizando de 2017 a 2018!

































quinta-feira, 4 de maio de 2017

NÁUFRAGOS - TEATRO SEM FRONTEIRAS

NÁUFRAGOS - TEATRO SEM FONTEIRA - INTERCÂMBIO BRASIL/ANGOLA

Este intercâmbio, ou melhor essa relação fraterna entre Kulonga e Genoma teve início no ano de 2015, quando nos encontramos nas Gerais da cidade de Ubá dentro do FETUBA(Festival de Teatro de Ubá) estávamos lá com uma vontade enorme de interagirmos com outros grupos, e logo de cara nos deparamos com a Cia Teatro Vivo do Rio de Janeiro, melhor com o diretor,ator e hoje amigo Rodrigo Carvalho e o técnico e iluminador e também amigo Arthur de Souza, molhamos as palavras por horas dialogando a respeito do fazer teatral, uma troca inesquecível. Nesse mesmo dia, entramos em cena, mas alguns minutos antes disso acontecer na quadra do Teatro Sesi, fui para a frente do Teatro e de repente me chega um táxi, e desce o grupo Kulonga, eu me apresento e os recebo, e eles acreditam que eu fosse o Rodrigo Carvalho, bem não importa qual Rodrigo estava ali, o importante que uma fraternidade nascia para mostrar que a arte não tem fronteiras. Assim nascia a ligação do Genoma- Brasil com o Kulonga - Angola. No mesmo ano os recebemos em nossa cidade, em Praia Grande.E sempre nos mantivemos em contato pelas redes sociais, e agora nasce uma produção teatral, através do texto NÁUFRAGOS de Afonso Amankwah Dinis, uma obra que retrata dois homens em uma situação limite de naufrágio, delírio, alucinações, silêncio, enfim trata-se de uma relação com a platéia, e acima de tudo um jogo cênico sobre a amizade que sobrevive até mesmo em uma tragédia. E é acreditando nessa amizade entre Brasil e Angola, Kulonga e Genoma, nessa união que nasceu do Teatro, que estamos agora realizando essa obra dramatúrgica universal e comprovando que não há fronteiras que o amor e arte não possa romper. Agradeço aos Deuses por esse momento mágico, de produzir essa peça de Afonso, meu kandengue(irmão mais novo)e tenho certeza que será mais um laço em nossa fraterna amizade. Que venha Náufragos e semeia a arte em nossos corações. Evoé!
Rodrigo Marcondes - Diretor da Cia. Teatro Genoma


domingo, 30 de abril de 2017

NÓ CEGO

Nó Cego
Proposta de Montagem

Na linha dos textos de situações limite NÓ CEGO trata de dar voz a uma mulher que não espera mais nada da vida e que implora clemência, já que esgotou todas as possibilidades: Texto urgido no fluxo do inconsciente fartamente poético, e cada vez mais (infelizmente) próximo da realidade, e a saída encontrada pela mulher pode ser contestada, mas é a saída de quem chegou no máximo do desespero.
Vestimos a trama com um figurino surreal e a atriz Juliana investida da fúria da personagem, sabendo que o Nó é de difícil desatar, explora o espaço e a loucura, a expressão da dor, e o grito das vísceras, desde o começo de espetáculo já é uma caixa de surpresa que se abre aos poucos envolvendo a todos, então não é uma mulher, mas pessoas e mais pessoas na lida com a vida - esse doce desafio.








quarta-feira, 23 de novembro de 2016

NÓ CEGO RESENHAS

O espetáculo Nó Cego, itinerante e performático com texto de Roberto massoni, direção de Rodrigo Marcondes e atuação de Juliana Vicma realizou sua estreia no dia 19 de Novembro no Sebo Café de Praia Grande, e voltará a cena neste dia 26 de Novembro no mesmo local dentro da programação do Sarau dos Pensadores da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande.
Alguns espectadores ilustres resenharam a respeito do espetáculo.

RESENHA NÓ CEGO

"Nó Cego", texto do meu amigo Roberto Massoni com direção de Rodrigo Marcondes (no qual já o admirava por seu método de Teatro Genoma) realizam um ato de catarse cênica. Intercalando com o itinerante, aberto e a quebra da quarta parede; fazendo uso de uma miscelânea de métodos, entre eles Grotvsky e Artaud; com pitadas de Stanislavsky e Brecht o público é envolvido na utópica e bucólica aventura de uma personagem agoniante. Uma sensação de limite entre o abismo e o inconsciente absurdo. Uma reflexão da vida entediada e a prosperidade de uma vida que pode em milésimos declinar no fim trágico. Bem como o autor (Massoni), Marcondes deleita-se nesta viagem e explora o texto e a personagem numa impregnação ritualística profunda. Embebedando o espectador na densa catarse da vida. Uma encenação monóloga que atravevessa o corredor cego do homem que encontra-se enlaçado num tenebroso nó. Fabiano Santos, Ator


RESENHA POR LUDIMAR GOMES MOLINA

Assisti a mais um espetáculo teatral. Escrito por um grande e talentoso ( Roberto Massoni), dirigido por dois grandes e talentosos amigos (Rodrigo Marcondes e Juliana Vicma) e interpretado por uma grande e talentosa amiga ( Juliana Vicma). Com todos esses adjetivos fica bem mais fácil comentar sobre o espetáculo. Pois bem, foi um sucesso. Um texto tenso, profundo, que que faz com que nos sintamos parte dele. Juliana se superou ao interpretá-lo. Tive oportunidade de vê-la muitas e muitas vezes atuando e sei do quando ela leva a sério o que faz e a intensidade com que ela se doa ao personagem. Personagens esses, sempre muito fortes e que exigem muita concentração. Em Nó Cego, toda essa força e concentração se aliaram a audácia corajosa de inovações. Foi fantástico vê-la descendo pela corda, ultrapassando o nós e obstáculos, se arrastar pelo chão e 'arrastar" passos e olhares rumo a um final que, embora, já imaginado pela plateia não perdeu seu impacto. No semblante de Juliana durante sua atuação, a raiva, a angústia, o ódio eram tão verdadeiros, tão viscerais! Tomara que esse espetáculo possa ser encenado várias vezes e em locais diversos para que todos possam "desatar seus próprios nós.