GENOMA PESQUISA

quinta-feira, 4 de maio de 2017

NÁUFRAGOS - TEATRO SEM FRONTEIRAS

NÁUFRAGOS - TEATRO SEM FONTEIRA - INTERCÂMBIO BRASIL/ANGOLA

Este intercâmbio, ou melhor essa relação fraterna entre Kulonga e Genoma teve início no ano de 2015, quando nos encontramos nas Gerais da cidade de Ubá dentro do FETUBA(Festival de Teatro de Ubá) estávamos lá com uma vontade enorme de interagirmos com outros grupos, e logo de cara nos deparamos com a Cia Teatro Vivo do Rio de Janeiro, melhor com o diretor,ator e hoje amigo Rodrigo Carvalho e o técnico e iluminador e também amigo Arthur de Souza, molhamos as palavras por horas dialogando a respeito do fazer teatral, uma troca inesquecível. Nesse mesmo dia, entramos em cena, mas alguns minutos antes disso acontecer na quadra do Teatro Sesi, fui para a frente do Teatro e de repente me chega um táxi, e desce o grupo Kulonga, eu me apresento e os recebo, e eles acreditam que eu fosse o Rodrigo Carvalho, bem não importa qual Rodrigo estava ali, o importante que uma fraternidade nascia para mostrar que a arte não tem fronteiras. Assim nascia a ligação do Genoma- Brasil com o Kulonga - Angola. No mesmo ano os recebemos em nossa cidade, em Praia Grande.E sempre nos mantivemos em contato pelas redes sociais, e agora nasce uma produção teatral, através do texto NÁUFRAGOS de Afonso Amankwah Dinis, uma obra que retrata dois homens em uma situação limite de naufrágio, delírio, alucinações, silêncio, enfim trata-se de uma relação com a platéia, e acima de tudo um jogo cênico sobre a amizade que sobrevive até mesmo em uma tragédia. E é acreditando nessa amizade entre Brasil e Angola, Kulonga e Genoma, nessa união que nasceu do Teatro, que estamos agora realizando essa obra dramatúrgica universal e comprovando que não há fronteiras que o amor e arte não possa romper. Agradeço aos Deuses por esse momento mágico, de produzir essa peça de Afonso, meu kandengue(irmão mais novo)e tenho certeza que será mais um laço em nossa fraterna amizade. Que venha Náufragos e semeia a arte em nossos corações. Evoé!
Rodrigo Marcondes - Diretor da Cia. Teatro Genoma


domingo, 30 de abril de 2017

NÓ CEGO

Nó Cego
Proposta de Montagem

Na linha dos textos de situações limite NÓ CEGO trata de dar voz a uma mulher que não espera mais nada da vida e que implora clemência, já que esgotou todas as possibilidades: Texto urgido no fluxo do inconsciente fartamente poético, e cada vez mais (infelizmente) próximo da realidade, e a saída encontrada pela mulher pode ser contestada, mas é a saída de quem chegou no máximo do desespero.
Vestimos a trama com um figurino surreal e a atriz Juliana investida da fúria da personagem, sabendo que o Nó é de difícil desatar, explora o espaço e a loucura, a expressão da dor, e o grito das vísceras, desde o começo de espetáculo já é uma caixa de surpresa que se abre aos poucos envolvendo a todos, então não é uma mulher, mas pessoas e mais pessoas na lida com a vida - esse doce desafio.